VIDA DE REGATIANO

CONHEÇA A HISTÓRIA DE PEDRO, UM TORCEDOR APAIXONADO PELO CRB

Pedro Henrique Melo, ou apenas Pedro, é um dos milhares de torcedores apaixonados pelo CRB. Pedro é conhecido por ser o puxador da Torcida Organizada Comando Alvirrubro, função que ele exerce há quase 10 anos. Tudo isso graças ao seu tio Givaldo:

"Sou Carioca, nasci no Rio de Janeiro, mas vim pra Maceió com 5 anos. Com 12, 13 anos comecei a ir a campo com meu Tio Givaldo, que é Regatiano doente, quando chegava o fim de semana que o Galo jogava em casa, já ligava para ele perguntando se iria e todo jogo tava lá. Cada jogo o amor foi só aumentando, quando fui ficando mais velho, que não dava para o meu Tio ir, eu já ia sozinho, não perdia por nada. Lembro de cada jogo daquela época" Conta Pedro.

A trajetória de Pedro na organizada Comando Alvirrubro começou em conjunto com seu amor pelo Galo. Segundo o atual puxador da torcida, quando a viu pela primeira vez ficou impressionado porque mesmo em quantidade pequena, não parava de apoiar o CRB:

"Quando vi a C.V pela primeira vez no estádio, fiquei impressionado porque a torcida era pequena, não era nem a metade de hoje e mesmo assim, todos que estavam no jogo, não paravam de cantar, daí comecei a pedir ao meu Tio para ir ficar na Comando enquanto rolava o jogo, quando dava o intervalo encontrava meu tio e depois voltava na Comando para cantar, não andava na sede, puxava assunto com alguns membros no jogo para tentar me entrosar (Risos), mas era "mulekão", só colava nos jogos e ficava no meio cantando. A admiração pela Torcida e a vontade de ser membro ativo foi só aumentando".

Pedro também conta como teve a oportunidade de virar puxador da organizada, que atualmente é a maior do CRB:

"Com o passar do tempo, fiquei ativo, todo jogo ficava na Comando e como eu fiquei admirado desde o começo que mesmo em pequeno número, os caras não paravam de cantar, quando a torcida dava uma morgada, eu tinha a iniciativa de chamar todos para cantar sem parar, sempre ajudava o puxador que era o Arlan, mas no tempo eu nem tinha pretensão de ser nada na torcida, chamava para cantar porque eu gostava mesmo, a torcida tem o papel de jogar com o time e como maior organizada do clube, não podíamos parar, eu pensava assim. Em meados de 2006/2007, fui convidado para uma reunião na sede e a diretoria me convidou para ser puxador também e eu que sempre curtir muito a C.V, fiquei bastante empolgado, dali já tinha a ideologia que vi a primeira vez dos membros antigos. Cantar sem parar".

Para Pedro, é difícil escolher apenas um jogo entre o mais marcante do regatas:

"Rapaz... São muitos viu, os mais marcantes foram o Título de 2002 contra o CSA, gols de Marcelinho e Calixto. O jogo contra o Caxias aqui, quando a Série B ainda tinha mata-mata, foram distribuídos uns 10 mil apitos pelo estádio todo, vencemos por 3 à 0 aqui, festa linda da torcida, infelizmente perdemos a classificação no jogo da volta. Outro que marcou, foi em um clássico, que rebaixamos o CSA com o segundo gol do Da Silva, eu tinha presenteado ele com uma camisa da C.V durante a semana do clássico, fui lá na pajuçara e entreguei a ele, ele me disse q faria um gol e ia correr para a Comando, dito e feito, fez o gol, tirou a camisa e tava com a da Comando por baixo, geral foi ao loucura, jogo épico, ainda fui presenteado por ele com a Camisa do jogo. E por último, o título de 2012 contra o Asa, gol do Vanderlei aos 47 do segundo tempo, ficou pra história".

Já o titulo que mais marcou, não há duvidas para ele, que também não perdeu a chance para provocar o Rival:

"(Risos) aí é inevitável não ser o título em cima do CSA no centenário deles, e ainda nos pênaltis, foi melhor ainda, porque eles se iludiram um pouco mais até por conta daquele gol no final, mas daí você sabe, os "smurfs" tremem, foi tudo nosso (Risos).

Para encerrar, Pedro falou sobre a importância da Comando em jogos do CRB:
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"A Comando é o décimo segundo jogador, nossa torcida tem muita vibração, não é a toa que já fomos elogiados por Oswaldo de Oliveira (Na época técnico do Botafogo), Muricy Ramalho (Na época no São Paulo) e também pelos repórteres dos maiores programas esportivos da TV, como ESPN Brasil e Band, como já disse, como maior e principal Organizada do Clube, temos a obrigação de incentivar sempre, cantar sem parar, os jogadores sentem a energia e força dentro de campo e se doam mais, estamos lutando para colocar a torcida na arquibancada com todos os materiais, o mais rápido possível e aproveitando o espaço, quando isso acontecer, faço um apelo que os componentes colaborem com o trabalho da diretoria e sigam as regras da nossa entidade, para que sempre possamos fazer a Festa que sabemos dentro do estádio, que é o mais importante apoiando o Galo sempre. Obrigado ao site de vocês do É o Galô também pelo convite e oportunidade de contar minha história, sucesso a todos nesse projeto".